quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

MÓDULOS II E III

    O módulo em questão aborda questões de Gênero e também Sexualidade.  Os assuntos conversam entre si, complementam-se. A princípio, com um olhar mais leigo, podemos chegar a confundir a de gênero, achando ser um assunto de debate do que é coisas de "menino" ou "menina", apenas. Porém, ao decorrer das análises, verificamos como falar desse assunto envolve tanta representatividade dos núcleos de assuntos referentes ao machismo, feminismo, sexismo, sexualidade... Onde um nos faz entender o outro dentro de nossa cultura. 


          Ao início do módulo II, começa-se uma conceituação do que é "GÊNERO". E nos mostra uma abordagem de gênero por uma ótica da construção social do sexo anatômico. Sendo, portanto, uma construção marcada pelo realidade social. Que temos em nossas características, muito além das biológicas, mas que são construídas através dos reforços sociais de separação em definir o papel ideal para HOMENS e MULHERES.


       Compreendemos que, há sim características biológicas que diferem homem e mulher, porém, mais forte do que isto, há uma construção das sociedades que determinam sempre o que são coisas mais adequadas para cada gênero. E esta é uma separação dada desde o início. É da grande expectativa nos pais de um bebê em ver se é menino, para pintar tudo de azul, ou se é menina, para que tudo possa ser rosa. E o problema não é a questão de separação de cores, ou melhor, este não é o maior problema. A questão é: Por que isso tem que ser tão importante? Por que só as meninas podem brincar com as bonecas? Por que só os meninos podem brincar de carro? São esses fatores que formam um gay? 


     São perguntas como as citadas acima que angariam discussões a todo momento dentro deste módulo. Pois é algo tão enraizado, que parece que nunca poderá ser diferente. Por vezes pensamos em ser utopia. Mas são com autores como estes, dos módulos em questão. Que percebemos o quanto essa é uma prática sem muito significado, na qual só reproduzimos, sem entendermos muito bem os "porquês". 


      Trago como complemento, um desenho do Flap Jack, onde o personagem precisa se afirmar como menino para a sociedade que insiste em o chamar de menina em virtude de sua voz. É um bom vídeo para sondar opiniões em sala de aula. 






quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

REFLEXÃO ACERCA DO MÓDULO IV

         Após as aulas e discussões em sala de aula. Deixo aqui dois vídeos para poder transmitir as questões que desenvolvemos em aula.

         Ambos tratam questões raciais. No primeiro, percebemos a mensagem de igualdade. Ele nos leva a refletir as práticas que fazemos sem perceber.
No segundo, é um teste para algum trabalho fictício, onde crianças precisam memorizar e reproduzir frases que demonstram preconceito a uma pessoa negra. O resulto é lindo!



terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MÓDULO iv: RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS



Este módulo trata das relações Étnico-Raciais no Brasil. O primeiro texto começa apresentando alguns conceitos que se fazem presente por todo o módulo, como por exemplo: 
*EtnocentrismoRacismoRacialismoEtnologiaEugeniaPreconceitoFenótipoApartheid, Arte degeneradaDiferenças.*
 
E para aqui relatar, me atentarei a conceitos que permeiam nossa formação acadêmica e nos fazem entender essa questão de relações de diferenciação através do contexto histórico social.


Os conceitos citados acima são esmiuçados ao decorrer do módulo. Tratam a relação do negro com a sociedade. Falando-se de Brasil, um país de tantas misturas, o texto até nos remete a condição de: como um país tão multicultural pode carregar tanto preconceito. Como o nosso povo não reconhece sua própria identidade e, acaba achando a cultura do outro melhor que a que temos aqui. 



No texto: “Etnocentrismo, racismo e preconceito”, temos o entendimento do racismo derivado do racialismo, que seria a afirmação de como as diferenças biológicas eram grandes o suficiente para segregar raças distinguindo-as por suas "qualidade intelectuais".


Para melhor entendimento de cada conceito característico do texto, trago uma pequena exemplificação de cada um:

Etnocentrismo é o reconhecimento da sua cultura como legitimamente a melhor entre todas. "A minha cultura é melhor o que a sua", esse termo explica bem o que vem a ser o termo etnocêntrico. O etnocentrismo é uma forma de exclusão cultural, pois neste caso, julgamos o que é diferente da nossa normalidade considerada válida e legítima. E por se acharem superiores, somente seus modelos devem ser seguidos. 

O Racismo é a personificação do preconceito em relação ao outro: atitudes, gestos, raça, modo de viver. Este é um atitude que leva o ser ao desrespeito ao outro.


E o Preconceito, é a manifestação de discriminação perante as pessoas de raça, credo, opção sexual diferente. 

Esses três termos são responsáveis pelos debates que devemos combater todos os dias. São conceitos que ainda estão na mente de cidadãos que não se deram conta da necessidade do respeito pelo outro. Do entendimento que a cultura do outro é importante. Que sua cor da pele não reflete seu caráter. E que por dentro, somos feitos das mesmas coisas. Que o sangue não é branco nem preto. Que entender a história e aprender a respeitar um movimento que luta por tantos anos por viabilidade e espaço na sociedade é importante, e ainda por cima não dói nada.  ;) 




VOLTAMOOOSSSS!!!!



       Após enfrentarmos um período árduo em greve, um novo período se inicia. 
Este blog, que ficara parada por um tempo, volta com toda força, como modo de avaliação e de reflexão através dos registro das aulas de Educação Inclusiva. A princípio, imaginávamos que iria se tratar apenas do aluno com alguma deficiência e, que, necessita da inclusão, porém, não é apenas para isso que a disciplina está nos servindo. Estaremos refletindo sobre a inclusão de tudo que for visto como diferente para as "normas padrão da sociedade". 

      Em nosso primeiro encontro, pós greve, tomamos conhecimento de nossa Ementa. Quando entravamos na sala, eramos interceptados pelo professor, que nos esperava com uma caixa com vários itens: chapéu, óculos, máscaras, entre outros adornos.

       Após nossa acomodação iniciou-se a dinâmica, esta nos fez perceber como somos diferentes, até mesmo em nossas escolhas. Cada um escolheu o que lhe fazia bem, e ao nos olharmos, percebíamos o quão diferentes nos tornamos através de um simples detalhe.
    Para chegarmos a um debate rápido e sólido, o professor nos direcionou com perguntas de efeito como: O que nos torna diferente, por quê o diferente incomoda tanto, como trabalhar a diversidade e a diferença em sala? 
 Perguntas essas que consideramos até deixar em aberto, pois foi então que encontramos nosso objetivo nas aulas futuras - encontrar essas respostas.